A falta que os rótulos não fazem
Dia desses fui acompanhada a um casamento e foi um tal de ouvir "ele é o que teu?" que por pouco não saí de lá casada também. Sério, nem me atrevi a concorrer ao bouquet que certamente ele me atingiria por obrigação. Apresentar alguém pelo nome continua não valendo nada em nossa sociedade. As pessoas esperam definições, esperam profundidade. Mas se não é "namoro" é amizade? Então é ficar né?! E o que é isso mesmo? Está em que estágio da regra que rege o amor esse tal de casal? Se não tem um "meu" na frente não deve ser amor... E é nessa que tanta gente se passa. Não custa nada lembrar que nada é definitivo, mas esta lembrança vale mais que um rótulo. Ainda que ter uma relação muito bem definida seja o desejo, foco e intuito, deve ser para dois, mas talvez, isso nem tenha tanta importância assim... Mas custa um rótulo? Para orientar, vale dizer que um rótulo pode, inclusive, não ter relevância. Mas talvez desfaça a essência, desconstrua a individualidade,