Me irrita.
Me irrita como ninguém. Sorri quando eu falo sério. Canta quando eu aconselho. Se cansa na metade da minha conversa ao telefone. Tem uma preguiça mortal de viajar pra "longe". Se finge de bobo quando eu pergunto. Me grita e me faz "catar ficha". Me chama de criança quando eu entro no clima. Fala "oh Deus" quando eu digo "te amo". Faz dancinhas esquisitas quando tem gente à vista. Mas o que ainda assim permanece, é o apego que me fascina... No fundo se o mundo cair, "partir em banda", ele sabe onde me encontrar. Sei que todas as birras, empacações e surtos são fases que já vão passar, sumir "até o caco". O silêncio é um jeito intrínseco de captar tudo e ganhar o mundo. Eu detesto saber os pontos em que serei "mais chata que mãe". E sei que ainda que "dê dois de mim", nunca vai consegui me humilhar, porque vai ser sempre meu irmãozinho, a quem eu devo cuidar. E eu sei o quanto desse mimo involuntário as...