De igual só tem o lugar ideal!

“Pela imensidão do seu amor tem um pouco de Deus, e pela constância de sua dedicação tem muito de anjo”. Começando com uma frase cujo autor desconheço mas agradeço porque “super”  parafraseia o que penso, vou seguir na tentativa analítica ‘homenageante’ para àquelas dignas de tal atenção. Mesmo sabendo que serei apenas mais uma que abordará o tema, acho válido pois embora o ditado afirme ser o endereço forma única de distinção eu acredito que a diferença das nossas mães está no coração de quem  reconhece sua singularidade! 

Quem entre nós nunca gerou alguma coisa? Algo que independente do que aconteça vai sempre nos pertencer?! Veio do nosso íntimo, das imaginações, sonhos e asseios. Já amávamos antes que pudéssemos apalpá-lo. Nem o receio coberto de pânico e responsabilidade diminuía a expectativa da existência. Foi motivo de dedicarmos tempo, nos anularmos em parte, depormos atenção, carinho, apego... queríamos deixá-la do nosso jeito, que nada fugisse ao nosso conceito. Era pra ser uma criatura de respeito, reconhecida e bem querida de qualquer jeito! Deixá-la sozinha não estava nos planos e ainda que fossemos obrigados a deixá-la, com certeza, doía o peito. Se saísse dos ‘conformes’, mesmo assim não deixaríamos de considerar mesmo lutando pra ainda torná-lo perfeito. 

Você já criou! Coisas simbólicas... um projeto, uma tela, alguns textos, uma página na web, uma receita que até teve pena de comer, um animalzinho quem sabe... mas o fato é que você já provou a essência maternal sem a noção de quanto esse amor se multiplica em gênero, numero e grau quando provém de uma MÃE! Quando houve a descoberta que nós éramos o ‘espermatozóide vencedor’, nossa gloriosa genitora nunca mais seria a mesma mulher. Já disse Martha Medeiros, poderia continuar ativa, batalhadora, independente... mas nunca mais a vida de antes. Nunca mais a liberdade de sair sem dar explicações, a falta de preocupação e compromisso com horário da comida quentinha que o filho mais gosta, pensar em si em primeiro lugar. Escapa-se de tudo... marido, pais, mas do ato de ser mãe, nunca! 

Ainda que tivessem a chance de se desvencilhar desse elo, muitas não queriam. E são dessas o mérito! Seria ótimo não precisar trocar fraldas, levar e buscar do colégio, ir a festinhas de aniversário, ensinar exercícios, fazer curativos, impor limites, monitorar passos, se preocupar com companhias, sofrer junto a cada doença, consolar pós ‘briguinha’ com namoradinha/o, obrigar a comer verduras, ficar acordada enquanto não chegam e perder a paciência quando desviam do direcionamento que dá. Seria ótimo não ter que pregar incessantemente que se deve devolver o que não é seu, dizer a verdade, aceitar que as pessoas são diferentes... mas para MÃES nada muda a ‘dedicação total à você’, a alegria de em toda possibilidade está grudada, acompanhando e vibrando desde os primeiros balbucios à formatura, casamento... emoção de tornar-se avó.

A categoria de melhor mãe do mundo não tem segundo lugar, visto que a minha, a sua, a de sua amiga, a de sua vizinha... enfim, todas são campeãs! Existem aquelas que criaram filhos adotivos, sem condições financeiras, sem a presença do pai, à distância, são pães (pais que enfrentam a tarefa dúbia), abriram mão de sua felicidade em troca da dos filhos, mantiveram casamentos para não fazê-los sofrer... todas heróicas e conhecedoras de truques infalíveis para fazer dos filhos pessoas dignas.

Nunca existirá fórmula para erros e improvisos tão certeiros. Mães vêm com manual de instrução que mistura receitas de medicina, psicologia, psiquiatria, humanidade... e serão sempre perdoáveis pelos momentos em que foram severas demais ou menos, pelas vezes que não souberam dosar a intensidade dos conselhos, críticas e dramas. 

O que torna  nossas mães as melhores do mundo é o fato de serem únicas, com erros que serão acertos desde que estejam perto (e que sensação boa poder passar o simbólico 2º domingo de maio com a minha...). O fato de ser nosso primeiro exemplo divino, elo, presente, dom por onde flui o amor, e aprendemos a amar inesgotável e incondicionalmente (pais também, viu Papi?! mas a data deles é em agosto!). Então, deixo aqui registrado para todas as mães: FELIZ DIA, ano, vida! 


Não conseguiria terminar sem fazer homenagem específica pra melhor mãezinha do mundo, Vanda, é a minha (e a tua também viu Lanninho?!)! :D Ainda que eu disparasse a escrever não teria palavras suficientes pra elogiar nem agradecer... te amo! (e piora a responsabilidade quando é leitora assídua neh?! hihhi)  Deus me dê sempre a oportunidade de parecer um terçozinho com você 'muska'! Beijo especial pra minhas avós, tias (especial pra Tia Vânia, Lícia, Patty, Vera... também aquelas que chamo assim carinhosamente desde pequenininha, professoras e as mães de amigos viu?! ;]),  Si e Tita (minhas babás) e Dona Eli agora (quem cuida sempre tem um quê maternal).  s2... é impossível não captar o carinho maternal que vocês conseguem passar. 


ps.: Vou ficar devendo (podem cobrar), especialmente pra minha mãe (apesar dela já ter assitido ao vivo), uma gravação com minha colega de quarto ( não conseguimos gravar a tempo) da música PRA MINHA MÃE, Alessandra Samadello:

Foi num dia especial que Deus me deu você de presente;
Eu não conseguia ver, mas já podia ouvir claramente.
Foi então que senti sua mão me afagar, sua voz me acalmar pra dormir;
Seu amor me abraçou, seu calor me aqueceu;
Já então percebi que você era tudo pra mim.

Você é amor, você é calor, você é a brisa da manhã;

Você é a luz, a mão de Jesus guiando meus passos com amor.
Você me traz carinho e paz, você me ensina a caminhar;
Só posso dizer: eu amo você e vou sempre amar!

Sei que um dia vou partir e pelo mundo irei como gente,

E vou crescer e aprender como viver e ser diferente;
Mas eu vou me lembrar das lições que aprendi e das coisas que eu vi com você.
Vou sozinho andar, mas seus sonhos terei;
Na saudade do adeus as lembranças do amor levarei.
 
Mas deixo você com um vídeo de uma música sem comparações, MÃE, do Sergio Saas!

Comentários

  1. Que texto lindo, Lay! FELIZ DIA DAS MAMAAAES pra todas as mamaaaes :D

    Bitocaas!

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  2. Aqui estou eu: Plena quarta-feira, 25, me acabando de chorar, terminando de ler teu artigo e ouvir o clipe, filha!
    Com bastante atraso, né? Mas vc sabe o motivo.
    Certamente, TORNAR-ME MÃE foi a mais terna, surpreendente, preocupante, transformadora e honrosa tarefa com que me agraciou o Senhor nosso Deus.
    É verdade, nunca nos sentimos preparadas e nenhuma de nós tem a fórmula mágica de como acertar sempre, mas acho que dá certo por isso mesmo: a incerteza nos leva à dependência que passamos a cultivar dAquele que não falha nunca e Seu amor, através de nós, mães, nos impulsiona.
    É verdade, nunca mais as mesmas prioridades, elas agora nos projetam, doando o nosso melhor em prol do mais importante pedacinho de nós - fruto do nosso ventre, rumo a um futuro de realizações e felicidade que só o desejo do dever cumprido nos dá. Desejo de contribuir com o máximo de nós para que vocês sejam os mais sadios, bonitos, educados, felizes, enfim em todos os aspectos da vida aqui, e aptos para a vida por vir.
    Impossível abdicar de tão elevado privilégio, uma vez que este passa a ser um dos mais importantes motivos de nossa existência.
    É com um "orgulho" danado, filha, que reconheço nesses comentários a "minha filha": dedicada, persistente, única e sem obrigação nenhuma de parecer comigo, mas de ser você (alvo do nosso amor eterno, especial cuidado e dobradas orações, agora que está fisicamente ausente de casa) e ser muito, mas muito feliz.
    Estarei sempre aqui e estarei sempre vibrando de orgulho e agradecida ao Senhor Jesus por cada progresso teu em todas as escalas da vida. Te amo!

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  3. à minha mãe...é tudo que eu consigo dizer, enfim!

    Marii, você mandou meu bjo especial pra 'tia' não foi?! ;)

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