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Mostrando postagens de novembro, 2014

Respeito e estabilidade na vida das crianças

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"O que você tá fazendo aqui?", perguntei para uma gatinha de 5 anos que esperava vibrante na portaria do condomínio. "Esperando a 'mãe 2' da Talia me buscar", ela respondeu. Embora já pudesse imaginar, tirei teima: "Mãe dois?". Com toda naturalidade do mundo a Bia respondeu: "é, a Talia tem duas mães". Achei aquilo legal pra caramba, sabe?! Porque as crianças apenas compreendem o amor e cuidado, enquanto muito se discute sobre kits escolares, informação apta para faixa etária infantil, datas comemorativas para pai-mãe ser trocada pelo dia da família - que abarca não somente as crianças adotadas por casais homossexuais, mas também àquelas que, por algum motivo, não tem pai e/ou mãe, ou foi criada por outro grau de vínculo familiar. A Bia poderia enxergar a Talia como um E.T., se a professora não comunicasse normalmente que na família da Talia existem duas mães, ao invés de pai e mãe. A Bia poderia enxergar a Talia como um E.T.

Não há dependência em agradar!

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Pra começar, na primeira circunstância, entre em consenso do que cada um entende como "agradar" e "depender".  Porque isso? Um dia um namoradinho emperrou no pedido de que eu fizesse o prato dele de forma que, sinceramente, estava começando a me sentir uma vilã, acreditando que ele ficaria com fome se não atendesse a manha. Confesso, a cada segundo tinha mais convicção de que não concordaria em fazer isso, a menos que ele tivesse alguma impossibilidade física de organizar seu o próprio prato. Não me espantei que uma situação dessa acontecesse com alguém que é filho único, de mãe separada. Ele sempre me disse que se virava sozinho, cozinhava o trivial, assim como eu, que passou longos cinco meses morando fora de casa, embora tivesse sido na mesma cidade da casa da mãe, mas quando teve a oportunidade de "fazer a cama", cumpriu a tarefa de forma tão questionável que parecia ter sido uma das poucas tentativas em vida. Não o critico, muito menos as