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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Na vitrine

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Como um troféu no meio da bugiganga, você me deixou de tanga, ai de mim que sou romântica... pena que você não me quis. (Daniela Mercuri) Desta vez parei e não significava consumismo nem tinha explicação clara. O brilho que aflorava daquela vitrine iluminou a pausa que dedicaria ao descanso se meus olhos não tivessem dilatado de forma que acionou todo o sistema imaginário. Aquele sorriso bobo tinha um motivo que certamente não se encontrava no que qualquer mercenário pudesse compreender. Estava muito além de um sonho tangível e me pergunto se não preferia que tivesse um preço monetário caro, ainda assim seria mais fácil de obter.  Naquele momento o que me consumia era uma súplica por tudo que é mais valioso, que nenhuma vendedora interrompesse meus sonhos com educação na intenção de ajudar. Não porque demoraria e não aceitaria opinião na escolha já feita, não pela análise minuciosa que poderia dedicar às pedras ou a quantidade de ouro, mas não tinha mínima noção de q

É IMPOSSIVEL ser feliz sozinho?!

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Antes só do que mal acompanhado no meu ponto de vista é o senso comum mais falho que existe, porque na prática você nunca enxerga em quem gosta uma má companhia e ainda que tudo e todos apontem como tal, há curvas e reflexões que persistimos em pesar... Aí você "não encontra" quem na realidade você idealizou, ou não se dá chance por conta de um sofrimento passado, até mesmo uma história vivida por um amigo que todos correm o risco, mas que você permitiu que se tornasse trauma. Você lê um velho conto que "volta-e-meia" retorna a nossa caixa de e-mail com pequenos detalhes modificados, mas que se resume naquela mulher que sofria por desvalorização, foi procurar melhorar e no final conseguiu ficar mais inteligente, mais bonita, mais bem sucedida, mais amada, mais tudo... que o dito cujo. Você se enche de esperança acreditando que é amor próprio, mas na hora de ir a luta, falta tudo... coragem, perseverança e o dito cujo pra servir de estímulo.

Hospede equilíbrio!

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Quem nunca leu A Hospedeira de Stephanie Meyer? Indico! E a quem sequer ouviu falar tenho o prazer de ser a primeira a resumir! Nossa! A autora revelação me tem cativado e surpreendido. Apesar de histórias fictícias, seus livros vêm envoltos em reflexos sobre o nosso ser, exercer o ser, claro, que para quem se permite enxergar e aplicar entendimento além do obvio. Acabei o livro tem uns mesesinhos (quase ano) e deixei guardado alguns rascunhos que agora aprimorei pra postar, espero que não seja tarde... A hospedeira vem diferenciar a alma e o corpo ‘hospedeiro’, o quanto eles são ligados, se necessitam, se limitam, e ‘pensam’ de forma tão distintas. A alma é a pureza, a visão boa de tudo, a perfeição na cura, no tratamento, no relacionamento, na doação, fidelidade, a crença. Para o corpo, que outro significado seria tão bem utilizado quanto o "carnal" de ser? O disfarce, sobresalto, descrença, vingança, o impulso, a coragem, a passagem repentina do carinho para

Nunca foi, nenhuma vez!

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Férias, disponibilidade maior de frequentar o cinema e adivinhem, assisti ENROLADOS, uma nova versão da Disney para o clássico Rapunzel. Como eterna amante do "ilusório" infantil, rí e sonhei, restando ao final do longa analisar... Psicólogos costumam chamar atenção para personagens das histórias que amedrontam crianças de forma que podem desenvolver traumas, tipo o boi da cara preta, o lobo mau, a bruxa ou no caso do filme, a mãe falsa que "sabe mais" e aprisionava a mocinha no castelo... Apesar de não lembrar de nenhum trauma que tenha adquirido, concordo que eles podem ser causados, no entanto acredito que o equivoco psicológico pode estar nas indicações. Certamente nenhum personagem existente pode ser mais prejudicial à vida de uma garotinha pura, indefesa e sonhadora que aquele que não foi nenhuma vez o real mocinho: o príncipe encantado! Ouviamos os contos de fadas em casa(s) e na escola, na hora de dormir e nos momentos de lazer, muitos ainda p

Primeira pessoa do singular

Eu não vive em função de ninguém... como diria Maísa: "Eu só falo o que penso, só faço o que sinto e aquilo que creio..." Eu não pede pra nascer...mas ao nascer é e passa a ser. Como já disse John Lennon, tem "o maior medo dessa história de ser normal". Eu sempre tem o diferencial... EU é propriamente rebelde, se rebela ao é porque é... se rebela porque Raul Seixas já dizia, prefere "ser a metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo". Eu precisa conhecer, entender, reconhecer... Eu não sabe quem é, porque se definir está dentro de um tempo, e os gregos filosoficamente já entendiam que o tempo modifica, ajuda ou complica. Eu faz tudo que lhe agrada e não deixa de ser quando é direcionado, porque se o faz é porque lhe satisfaz! Eu deixa de ser quando decide opor, contradizer, contrapor.. .porque vai estar fazendo em função de outrém, e eu não é função, é sujeito de si mesmo. Eu não é egoísta por isso,

Ps. Não te engano!

No meu relicário de melhores filmes eu encontrei e como não resisto assisti pela “milésima trigésima vez” (exagero à parte) o filme “PS. Eu te amo” (claro, na lista dos “super indico” com o fofíssimo Gerard Butler), mentalizando a última carta, viajei pela amplidão do amor na frase: “Holly, você foi minha vida. Eu fui parte da sua...”. Amor, que gestos simples como um olhar já dizem tanto, datas importantes, momentos especiais, se apaixonar, conhecer e querer compartilhar a vida, o bom, o ruim, a família, os amigos... o ansiar pelas pazes depois de uma discussão que poderia ser indiferente com outras pessoas com menor valorização. Pensar em formas de confortar, estar presente mesmo que ausente, lembrar, analisar, envolver, admirar, ‘premeditar’, dom de se dar... desejar o melhor independente do método, de como, com quem. Falta que não é sanada nem repondida por ninguém... Ainda que eu tentasse não conseguia chegar na metade dos conceitos de

Obedecer por amor

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Partindo do presuporto de que alienígenas são criaturas de outros mundos e alienados são indivíduos alheios ao foco, eu procuro responder uma pergunta que me veio despejando uma irritante pena,  relevada devido à ignorância: "Você sabe que religião aliena, não é?" É díficil para humanos seguirem perfeitamente uma linha coerente em um mundo torto, fácil ser taxado como "de outro mundo" na tentativa,  exatamente porque é mais fácil ser igual em meio a uma multidão teimosa e acomodada em uma crença que tem somente o intuito de satisfação própria que caminhar na contra-mão. Mas é tão simples entender que o mundo só tem um centro, Aquele que deixa um vazio a ser procurado para equilíbrio e direção, que se encaixa perfeitamente na lacuna de adoração que existe dentro de cada um de nós, mas que desviamos quando tentamos ocupar com admirações ou simpatias à outros ou nós mesmos. É incrivel ser platéia de como podemos utilizar nossas capacidades intelectuais para co

Vale tudo?

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obs.: Antes de ler tenho um pedido pra fazer: peço que meus leitores super teens se polpem desse post irrelevante! ;) Não é proibido pra ser mais gostoso. E numa sala cheia de mulher eis que surge a pergunta do auê... Pergunta: Vale tudo entre quatro paredes? Algumas: "Ahh, sim! Claro! porque não?" ** (Só faltou o 'vamo cair pra dentro'!) Outras: não conseguiram responder e a princípio crescer o olho foi a reação. Outras ainda: "Determinantemente não!" Aí, como todo assunto polêmico, começaram as discussões. Timidamente e inexperiente, me reduzi acomodada na observação! o// Argumento 1: Ahh, vale tudo, se você o fizer feliz vai se sentir satisfeita também. É bom, faz bem! Argumento 2: Poxa, mas isso é tão pessoal sabe?! Tão 'de casal' pra comentar. Eu não abomino quem faça, não tô dizendo que faço porque isso nem vem ao caso, mas não tem nada que determine o que é certo e o que é errado, não tem regra em lugar nenhum, nem na Bí

Quer uma lição?

Hoje fugirei de um padrão pouco biográfico! Quer saber?! O convite continua de pé, vamos fugir? Porque mesmo que esteja me exibindo e junto comigo pessoas e momentos particulares, eu não estou me incomodando, nesta situação nos enxergo como protagonistas representando o mundo! Será um prazer ter a companhia de vocês assistindo esse vídeo confeccionado em 2008, com a música FILTRO SOLAR de PEDRO BIAL. Verão que não é por falta de conteúdo, pelo contrário, sempre embarco numa viagem longa a cada vez que reassisto esse vídeo. Viajo com saudade, apredizagem, emoção e é uma revigoração para seguir por um novo ano.