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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Aos casais espalhafatosos, a compreensão!

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Sabe aqueles casais espalhafatosos? Não sei se essa é a melhor definição, mas é assim que os vejo quando enchem de declarações fofas, criativas, apaixonadas e PÚBLICAS o meu mundo - digo, timeline e afins.  Eu sempre tive ( a sorte)  contato com muito casal "melação", daquele tipinho que você não somente se sente vela, mas se incomoda por sobrar. Tá que é uma opção minha sair ou não com essas companhias, no entanto, quando algumas declarações me alcançam como um tabefe, eu arriscava um "arg! E o que me importa se vocês se combinam e estão super-mega-ultra felizes e satisfeitos por terem se encontrado e se esforçado para dar certo?". A tentativa era abstrair a pergunta instantânea que o coração faz -  quando será minha vez? -  seguida do desejo  "quero com juros e taxas de romantismo hollywoodiano, porque sim!" .  Não é "dando ousadia", nem desvalorizando a privacidade que sempre simpatizei... mas, analisando discretamente todos os ca

A simples complexidade do amor

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Quando você só precisa de alguém pela companhia, parece simples, mas não é: é amor!  Só que companhias são momentâneas, umas podem perder a graça e outras tornarem-se atrativas. Em algumas companhias o tempo interfere, outras, perdem a prioridade. E aí, o que pode ser um paraíso recíproco e privado à dois, passa a ser um inferno fracassado e também privado, só que solitário. Aí está a complexidade do amor, tentar equilibrar o fato de a vida ser muito dura para viver só, mas também ser muito boa para viver só.  Saber que amor é algo mais que o número maior de afinidades compatíveis ou agrados românticos com finalidades sexuais, em detrimento do que é pouco relevante e, mesmo assim, fazem a companhia de alguém ser insubstituível.  Amor é quando você reconhece que existem várias pessoas com quem você poderia determinar uma relação de respeito, mas escolhe alguém para torná-la duradoura. É aquele estado em que, mesmo que seu companheiro perca a memória, você permanece

A humildade dos novos relacionamentos

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Já abandonei pessoas que não queriam que eu fosse e fui abandonada por quem implorei que ficasse. Depois de cada fim e como benefício para entrar em novas aventuras emocionais, cresce a humildade. Humildade de saber que durabilidade é uma questão que não depende só de nós, porque, por mais fiéis que sejamos, somos vulneráveis ao abandono contra vontade. Ainda é a humildade que faz as relações durarem por mais tempo, baseadas no reconhecimento de erros, nos pedidos de perdão, no ceder, no relevar, no se dobrar...mas ainda a humildade não é capaz de realizar a perpetuação daquilo que continua a ser um risco emocional com consequências gigantescas. Os laços baseados em sentimentos são frágeis, porque a humanidade é fraca o suficiente para descumprir promessas, medrosa para se responsabilizar pelos sentimentos do outro se os seus podem voltar atrás. E aí, a gente faz uma oração a cada dia e parte, não para uma guerra, nem para o mar, mas para um relacionamento. Prim