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Mostrando postagens de novembro, 2012

Novinhos, Alice e interpretações.

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Segundo a tartaruga falsa da Alice - no país das Maravilhas viu?! -, no ensino regular a aprendizagem é de Lentura e Estrita; na Aritmética, ambição, subversão, desembelezação e distração; ainda tem Histeria moderna e clássica, Marografia  e não menos relevante, Désdem, onde se aprender desdenhar, embolsar e pingar alho. Segundo a tartaruga é com aulas mais rápidas a cada dia que as pessoas são preparadas para carreiras. E não é que começo a compreender os adolescentes do nosso encantado Brasil, minha gente?! Os novinhos, cada vez mais, saem dos colégios desnorteados quanto ao que deve ser prioridade, princípios e afins! Me parece que não tiveram muito interesse em ler Alice na infância... É por essas e outras que além de genial, acho o Lewis Carroll um grande psicólogo, psiquiatra e até profeta! As vezes eu e a Alice nos confundimos através do espelho.

Mandei embora

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Não aguentava mais, me convenci do meu valor, estava cansada, merecia amor de volta... te mandei embora! Como se nada tivesse acontecido lá estava sua voz poucas horas depois me chamando pelo nosso apelido e falando de lembranças, aquelas que você sempre pareceu esquecer muito rápido. Mas eram lembranças tão gostosas que ainda podia ter as sensações. Ignorei, decidi ficar do meu lado, torcer por mim... Você deu tempo: um dia... e lá estava seu cheiro exalando a toalha de banho e de mesa, a colcha da cama, outra vez. Quase recaí, mas resisti. Você me deu meses, mas agora fez algum pacto com forças maiores, porque se tornou assombração: deu jeito de invadir meus sonhos, meu ambiente de trabalho, meus intervalos vagos, minhas más intenções. Eu me sentia impotente e respeitava tudo que ainda assim me impedia de seguir em tua direção... Você retirou de mim a contagem do tempo, deu jeito de mostrar que não precisou pagar para ter posse do meu coração, e colocá-lo no ritmo, aquecer

Exaustão.

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 Estou exausta. Perdi a conta de quantas pessoas encontro exibindo cansaço na feição. O pior é que na maioria das vezes não estamos com nossas forças esgotadas motivada pela repetição de algum exercício, as vezes simplesmente cansamos de ser auto-troll, sabe?! Explicando: cansados de nos sabotar. A gente se cansa de fazer promessas pra nós mesmos e não cumprir descaradamente, de ser pessimista a ponto de desistir de tanta coisa e fazer com que o universo prejudique outras e, a cada oportunidade nos puxamos pra baixo... Às vezes os problemas também podem ser fantasias. Às vezes a tristeza que construímos é só necessidade de deitar na cama, mandar embora o que nos assola, descansar a alma, ouvir música ou uma vozinha que vem de dentro e nos diz que só precisamos confiar mais em nós mesmos e fazer do otimismo nossa base. Tudo dá certo, certo?! As coisas começaram a ficar melhores quando a gente parou de pedir chorando e tendem a ficar ainda melhores quando começarmos a agradecer

Me entregando

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 Não é uma coisa bonitinha, equilibradinha, gostosinha e eu bem sei! Há descobertas não tão agradáveis, impasses, dor e vestígios de angústia. Angústia de quem perde o vazio que tinha, algo como a liberdade que ama, partes do que foi concreto. Pode ser comparado com os auges das tragédias - maremotos, terremotos, furações... mas sei lá, é isso que eu quero, deseeejo! E não vejo senso em tentar me proteger desse revolução de sentimentos. E o que é senso para quem ama? Eu amo! Te amo. Amo de uma forma que dá vontade de correr quando me defronto com a certeza da existência desse amor. Mas sem pestanejar, correria pro teu lado, pro teu colo, pro teu meio... Acho graça da idealização que construimos a vida toda de viver um amor que traga felicidade sublime. Isso é tão surreal que a gente não consegue conceber o amor sem o medo de não ser amado de volta, de ser traído, de não ser o suficiente, de ser excesso ou abandonado. A gente bocoita o amor pela ideia de que ele tem que ser aquele

Estações de um fim.

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Que a vida deveria ter trilha ninguém pode negar, porque se você, assim como eu, considera-se um ser musical, sabe o quanto a música nos acompanha em todos os momentos, nos difíceis então... Concorde (ou discorde também, ué!) comigo nos estágios que sintonizamos ao final de um relacionamento: 1ª Estação: Me joguei no chão da sala de estar. É aquele momento logo depois do the end do love em que você, ainda não entende o que é ex-my e, funkdido, queria mesmo é fazer malcriação e bater as perninhas - ao estilo de cima pra baixo, você tá é quebraaaaaado, pai! Nesses dias downs as músicas bregas são clássicas, e se tiver classe, será fã inveterada(o) da Adele. Tá um tchê thererê tchê tchê paixão fazendo muvuca por dentro: tudo, todos, todavia é dolorosa e faz sentir saudade. Chora toda vez que vê, não vê e pensa em ver... e sabe exatamente o motivo dos olhos tão tristes: "tive tudo em minhas mãos, mas falhei". Mesmo que não tenha falhado de fato! 2ª Estação: Dei

Só você...

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É você quem eu quero escutar quando meu telefone toca, que me arranca um sorriso só pela possibilidade de ser o remetente da sms. É você quem eu quero cutucar no Face, curtir pela vida afora e não quero compartilhar com nenhuma outra. Bem você que me faz traduzir em declarações, as melodias, canções e poesias. Me faz pensar no futuro como um passado ausente. Só você que bagunça meus sonhos antes mesmo de dormir e não me faz questionar uma suposta mudança de planos se for pra unir meu destino com o teu. É você quem eu pretendo esquecer com pouco esforço pra lembrar. O ciúme não convence, me convenço de que vale o tempo te esperar. É você que rouba de mim o incansável, o inesquecível, o irrevogável, o incondicional. Por você eu largo o certo não importa quão duvidoso. De você dói a tentativa de me afastar e a distância deixa a saudade como afronta. Por você meu coração apronta, faz de conta, revira e volta, sempre para a reticência inicial. É, acho que o "eu amo você" determi

O contrário do amor

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Tudo nos impulsiona a compreender o ódio como o antônimo do amor, mas se algum dia existiu algum sentimento capaz de contrariar um forte assim, acho que o egoísmo venceria. Porque até odiando uma pessoa, você pensa nela... A cultura ao nosso redor nos ensina a priorizar nossa aparência, sentimentos e desejos. Tudo em prol do nível elevado de felicidade. Dentro de um relacionamento, esse é um pensamento visivelmente perigoso porque, infelizmente, é egoísta até desprezar e apontar características no ego do outro enquanto justificamos e não admitimos as nossas...o egoísmo é algo arraigado em todos nós desde o nascimento: as crianças têm comportamentos egoístas quando choram por atenção, os adultos se maltratam baseados em motivos egoístas. A traição é egoísta, o ciúme é egoísta, a infidelidade financeira é um dos mais extremos transtornos causados pelo egoísmo... citaria tantos problemas em que o egoísmo está relacionado que seria fácil afirmar que é tudo culpa do egoísmo. E vou c

"Na primeira manhã que te perdi..."

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Um dos maiores erros da minha vida foi te perder. Eu sabia que ia te perder. Eu sentia que estava te perdendo. E eu presentia o quanto isso iria me perseguir e doer. Mas eu te perdi. Por vezes me esforcei para acreditar que o que é pra ser nosso nos alcança... talvez quando estivesse viúvo. Mas e até lá? E se não? Talvez isso seja mórbido, frio... Isso não é banal, entende? Não é! Porque tive que replanejar toda vida que construria ao teu lado. Cuidar de cada túmulo onde enterrei sonhos. Arranjar espaço dentro de mim para guardar cuidadosamente o que nunca deixaria o tempo corroer. Você me entende? Talvez nem queira. Não se importe. Porque eu fingi não me importar. Porque eu queria de uma forma que não aconteceu - queria naturalmente. Porque eu não fui extraordinária a ponto de não me deixar perder. Porque eu não tive humildade de arriscar ganhar ou entender o porque te perder. Te deixei partir por vontade própria sem lutar para merecer. Eu lutaria por você. É, lutaria e talvez eu nã