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Mostrando postagens de abril, 2013

Seus vestígios

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 Hoje eu me deparei com uma foto menos recente de tua juventude, era quase adolescente... apertou meu coração a vontade de ter te conhecido antes, tão antes, antes que algum de nós tivéssemos medos e cicatrizes. Juro, tive inveja daquelas pessoas que desfrutaram dos momentos em que eu não estive, das resenhas implícitas, das roupas da moda, do corte de cabelo da época, do sol que iluminava os rostos... de tudo que te tocou e te pertenceu. Teu sorriso aberto, sincero e sossegado deu vazão a minha vontade de ter estado com você quando teu corpo descobriu o que era desejo, você descobriu o que era amor, e antes que seu sorriso ficasse mais raro, condensado, estaria ao teu lado, te amando e me entregando, aprenderíamos juntos as lições da vida e do coração.  Pude sentir a energia do teu olhar e desejei ter te conhecido quando tuas esperanças começaram a nascer, seus sonhos ainda eram límpidos e seus planos um tanto quanto ingênuos. Hoje, quando percebo como estou, a distância q

É isso aí, Cindy! ;)

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Charme, poder e sedução...além de um artifício precioso para aumentar a altura, claro. Acredito que seja por isso que alguns inseguros não são fãs dos saltos nos pés de suas princesas, porque elas virão mesmo um mulherão devido a nova estrutura definida proposta às pernocas... Sapatos é uma das paixões femininas. A minha, incontestavelmente, acho até mais fácil comprar sapatos que roupas. Qualquer shortinho jeans e regatinha simples fica arrumada com um salto. Tá triste e solitária em casa?! Põe um salto. Meus olhos brilham mais em vitrines de sapatarias que em berçários! Me agrado com uma rasteirinha de desaniversário que com flores em datas comemorativas. Enfim, sapatos tem aquele quê de valorizar nossos pés, não para que lá fiquem os homens, mas para que ganhemos o mundo num compasso de equilíbrio e classe. Agora, meu amor, se você põe um salto, saiba andar e se possível até correr. Acho válido uma paradinha para descanso e até uma escorada em alguns casos, mas andar como o cavalo

Aqui estão os "vidaloka"!?

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Li recentemente um texto um tanto radical quando a autodenominação vidaloka. Era uma carta ao leitor de Tatiana Lackmann, uma professora que repudiava adolescentes que gritam em "alto e bom som" a expressão que segundo ela, exalta crime, desrespeito e rebeldia como troféu dos quais alguém pode se orgulhar. Concordo quando ela chama de vidaloka "quem acorda às 6 da manhã, tomar café sem pão, ir pra escola a pé, quase não assistir televisão pois na casa só tem uma, na sala, que sempre é dominada pela vontade da maioria, não ter internet, nem roupa de marca, e assim, ser o melhor aluno da turma e o melhor amigo que alguém pode ter". Concordo que vidaloka "é ter luxo, conforto e apoio da família e aproveitar as oportunidade que o dinheiro proporciona de viver bem, de amadurecer e se desenvolver intelectualmente, mais do que uma grande maioria nesse mais". Concordo ainda mais que vidaloka "é ter que parar de estudar aos 15 e começar a trabalhar aos 1

O cara pira...

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O cara pira quando você está suadinha na academia praticando "Operação Panicat". Ele admira o cuidado e esforço para manter-se bela. O cara pira quando você faz aquela blusa social branca dele ganhar sua formas. Ele tem logo a certeza de posse! O cara pira quando vê fotos antigas, conhece histórias ridículas do passado. Ele sabe que o passado dele também teve seus non sense e vai fantasiar como seria ter te conhecido antes. O cara pira quando te encontra perdida entre itens de maquiagem, cremes, roupas e sapatos. Pode até zoar em público, mas sabe que pode esperar para constatar algo que lhe agrade e muito possivelmente vai até ficar curioso e começar a usar alguns apetrechos para vaidade também. O cara pira com o jeito como você lida com crianças. Pode nem ter jeito, nem sabem se a relação terá futuro, mas pode imaginar como aprenderão juntos a lidar com as crianças, como será ser sendo pai. O cara pira quando você senta no chão e come pizza com ele. Homem cons

SOS Relacionamento femininos

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Foto: Helen Monteiro Eu não sou dessas que ficam contabilizando as reclamações masculinas em torno das mulheres - até porque né?!... - mas o fato é que para eles que morrem negando a vontade de se comprometer seriamente e já não tem lá essas coragem para o fato, alguns comportamentos femininos são mesmo a gota d'água para acabar o baba sem cogitação de acréscimo na partida, se é houve escalação para dar início. Então, é preciso que nós mulheres tomemos algumas precauções básica quanto ao terreno que iremos colocar o time para pisar em campo, com o sentido todo figurado nesse caso, para que não levemos cartão vermelho desorientador. Mulher Sirene Uêêêêêêêpa! Sempre terá joio nesse trigo, caroço nesse angu, cachorro nesse mato e a carga de desconfiança é grande viu?! Olhou, sorriu, cumprimentou é desconforto na certa... coisa é convencer que a mensagem foi um erro ou a ligação era profissional. Ela não tem pulga atrás da orelha, é a própria pulga mesmo que ele não seja cach

Hospedando o retorno com satisfação!

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Hoje eu vou relembrar o texto " hospede equilíbrio " só para retomar o foco que me faz vir aqui e reafirmar o quanto eu fico feliz quando bons livros lidos viram filmes e têm as histórias transformadas da forma mais fiel possível em roteiros. Sabe, do jeitinho que você imaginava ao ler, e com acréscimos que só vêm a somar?! Bem assim... Por alguma ironia do destino, não sabia que " A hospedeira ", da Stephanie Meyer, estava virando filme, embora aguardasse por isso. De forma desprevenida me deparei com o trailler e inquieta só me satisfiz quando me encontrei na sessão, assistindo. E me satisfiz! Satisfeita pelo cenário e pelo detalhamento de cenas como a do acidente, as do desejo na chuva, a da tentativa de homicídio, da camuflagem da montanha no deserto, das saídas para "roubar" alimento e remédio, satisfeita por Melanie Stryder ( Saoirse Ronan ) e seus diálogos com Peregrina, satisfeita pelo pequeno Jamie encenado com brilhantismo ( Chandler Canterbury

Stereo necessidade pertubadora

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Homens ou mulheres, tanto faz, pega bem e em stereo a necessidade de buscar o amor. Eu devo ser mais uma vez a do contra que sente falta daqueles períodos em que o coração tira folga, um tempinho pra descanso, indeterminadamente vazio. Peço que não me levem a cruz como a feminista rebelde, estéril de noção e sentimentos, mas talvez meu coração, a contra-gosto e queima-roupa, nunca teve momentos de paz e sorte desde que resolveu ter mais que a utilidade cabível. É que eu sinceramente gosto de quando os ruídos são acasos, à porta qualquer um que bater será inesperado, bilhetes voam como lembretes de algo que tenho a fazer. Nesses tempos, o coração não parece invadido por refugiado qualquer, abrigo para recuperação, espécie de Madre Tereza, doadora de vestígios vitais da individualidade. O ritmo constante e nada alucinado e incontrolável é um rumo. Depois de um amor verdadeiro ao passo que surreal demais, é fácil se apegar a possibilidade de juntar os pedaços fragmentados de nós mes

Interesse x preocupação

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Algumas pessoas clamam pela tal demonstração de interesse, mas o que mais me chama atenção é que além de não dar, não fazem a menor ideia do que significa, confundido-a constantemente com preocupação. Olhem bem: "onde você tava?", "tomou o remédio?", "foi no médico?", "já almoçou?", "como foi a viagem?"... essas perguntas remetem a cuidado sim, mas preocupação que poderiam vir especialmente de nossas mães, que se interessam conosco, nestes casos, especificamente nosso bem estar. Muitas vezes tratamos amores como filhos e não queremos que nos tratem como mães ou não suportamos dependência afetiva...rs. Demonstrar interesse por alguém vai além do superficial, do cuidado, vai íntimo, vai fundo... vai na curiosidade de saber o que qual sua cor preferida ao número que calça, tamanho que veste, saber a comida que você mais gosta mesmo que não coincida com a sua, o autor preferido, o cantor admirado, programa que prefere para passar te