A humildade dos novos relacionamentos


Já abandonei pessoas que não queriam que eu fosse e fui abandonada por quem implorei que ficasse. Depois de cada fim e como benefício para entrar em novas aventuras emocionais, cresce a humildade.

Humildade de saber que durabilidade é uma questão que não depende só de nós, porque, por mais fiéis que sejamos, somos vulneráveis ao abandono contra vontade.

Ainda é a humildade que faz as relações durarem por mais tempo, baseadas no reconhecimento de erros, nos pedidos de perdão, no ceder, no relevar, no se dobrar...mas ainda a humildade não é capaz de realizar a perpetuação daquilo que continua a ser um risco emocional com consequências gigantescas.

Os laços baseados em sentimentos são frágeis, porque a humanidade é fraca o suficiente para descumprir promessas, medrosa para se responsabilizar pelos sentimentos do outro se os seus podem voltar atrás.

E aí, a gente faz uma oração a cada dia e parte, não para uma guerra, nem para o mar, mas para um relacionamento.

Primeiros amores são sempre a mistura de esperança com experiência, mas se permitir novas chances é o triunfo da esperança envolto numa humildade que beira o temor.

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