A gente desmata, a natureza mata...

Se imaginação fértil é também tirar lições das maiores ficções, é eu tenho! E dessa vez foi com Avatar, filme riquíssimo em efeitos e tecnologia, indicado a vários Oscar’s apesar de não ter obtido todos eles, bilhões de dólares investidos num filme, o mais caro, dinheiro que reduziria em parte a pobreza no mundo... mas a questão é outra! 


Avatar, a troca de confiança pela ganância, mas se acaso o avatarzinho da confiança não conseguir alcançar o objetivo de interesses apaziguadores? não há princípios, respeito a outras culturas e seu habitat que impedirão a fúria pela obtenção de pedras mais valiosas que vidas. Realmente tudo pelo dinheiro... e o que mais me incomoda é que isso vai além de um filme, não estaria tão comovida se não acreditasse que nós, nós ‘desumanos’, somos capazes de criar forças para combater o que nos contraria seja em território, seja em não compartilhar o que taxamos como riqueza e lhe oferecemos um valor. Exterminamos espécies, nações, culturas, raças, futuros, pessoas... 

Seria bom ter uma válvula em nós que nos ligasse à natureza... que nos proporcionasse  sintonia pela qual compartilhemos respeito para com ela, e o retorno seria recíproco. A boa convivência sustentável, cumplicidade ao invés de altivez entre pessoas, fauna e flora... 

Mas “Eles mataram a mãe”, o avatar afirma em sua conversa com a ‘natureza’ local, e ao presenciar a conversa uma nativa explana que a função da natureza não será criar guerreiros mas preservar o equilíbrio da vida. Será somente isso mesmo? Aplicando a nós, que na realidade estamos bem próximos de ‘matar a mãe’ natureza, estamos vendo que a resposta dela não é somente local, mas tem abrangência total... e como estamos merecendo tais mudanças/alertas... só iremos dar um basta nas agressões quando não mais respirarmos?


Eu me sinto bem traindo minha própria espécie se ela encaminha seu próprio mundo à condenação. Não vou acordar... isso não é um sonho, é bem real pra que ‘flechemos’ a causa e venhamos a preferir mudar de vida!

Como diz uma das frase tema do Greenpeace... “quando a última árvore tiver caído, quando o último rio tiver secado, quando o último peixe for pescado, vocês vão entender que dinheiro não se come." 

 

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