COPA DO MUNDO

É realmente uma ocasião foco de grandes críticas sociais devido à alegria ilusória bem ao estilo “pão e circo” para nos abduzir da realidade toda problemática em que vivemos. Mas venho fazer diferente, parabenizar a união por uma causa! Sabe por quê? Ainda conseguimos nos unir em um propósito... pelo menos um. 

Nos unir nacionalmente, familiarmente, “vizinhamente”, “amigamente”... todos na mesma torcida, pela vitória ‘futibolística’ do nosso time, do nosso país! Vibramos e sofremos juntos (damos palpite, somos sempre melhores que o técnico, os árbitros e aquele jogadorzinho da seleção proibido de errar)... nos preparamos, sonhamos inclusive com o dia que assistiremos ao jogo no estádio, em nosso próprio país... estamos dispostos a ser ultra pontuais, nos vestimos, pintamos, compramos pipoca e guaraná, deixamos o cachorro entrar em casa. As empresas fecham mais cedo (se não tiverem convocado os funcionários e suas famílias pra assistirem reunidos ao jogo) e o pai chega mais cedo do trabalho, menos cansado, quem sabe com os amigos como não faziam a tanto tempo?! E os filhos chegam animados do colégio ou faculdade, possivelmente com amigos (e até com a família deles que recebeu convite dias antes), mas dessa vez não para fazerem trabalhos escolares, mas porque preferiram assistir ao jogo em casa porque possivelmente no colégio/facul não conseguiriam prestar toda a atenção desejada. A mãe não vai ligar pra bagunça e o melhor, já vai está com as vizinhas na cozinha promovendo a melhor forma de acolher todo mundo e ir assistir futebol também, pelo menos uma vez na vida, se interessando e concentrada, parecendo entender tudo que acontece... e o mais incrível, isso acontece em todas as casas, independente de sexo, idade ou religião, juntos! 

Não perdemos totalmente o interesse, amor e respeito pela nossa pátria amada, idolatrada, SALVE, SALVE! Rumo a mais ordem, mais progresso... Isso não é hilário? Nos unimos! E será que isso ainda acontece em todos os países? com a mesma intensidade, importância, emoção, dedicação e ‘positivismo’ mesmo que o time não esteja com raça suficiente pra fazer todo mundo feliz?

Me comovo com as bombas e os gritos de “GOOOOOOOLLLL” após toda a narração, comemorativa também pelo narrador, de “é do Brasiiiiiil (zil, zil, zil)!” 

{Não tô em casa, mas estive entre muitos irmãos!}

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