Teddy é um bom companheiro,


Teddy é um bom companheiro, Teddy é um bom companheiro e só eu posso negá-lo. É isso aê, como aquela desculpa da culpa que é minha e eu ponho em quem quiser, se o Teddy é meu, quem pode interferir?!

É estranho meu relacionamento com ele, mas uma certeza é que sempre que estou com ele sou dele por completo. Não que ele seja possessivo; somos sociáveis, até... vamos juntos a alguns lugares, conversamos juntos com algumas pessoas, enfrentamos juntos alguns entretenimentos... mas Teddy, ahh... o Teddy me tem por completo e isso me obriga a recusar arduamente a sua presença, às vezes, porque tem vezes que não consigo, ele é insistente e esperto, não dá...

Lembro-me várias histórias de vezes que ele me expôs, aprontou comigo, me tornou digna de estranheza ou pena, burra sem pasto, como queira... tudo porque embarcou escondido na minha estadia e estação.

Acho engraçado porque quando sou dele, o mundo enxerga em mim alguém na melhor, e eu também queria estar do verbo "não estou não, isso não é uma merda?!", porque pohan, conto os minutos para alcançar o período em que posso encontrá-lo constantemente... e fico assim?

Não é que eu não aproveito, é que na verdade ele se aproveita de mim, da minha disponibilidade, da minha tolerância, da minha boa vontade... não é que ele é capaz de invadir meus objetivos, sonhos e planos?! Eu pasmo quando ele consegue modificar ou repugnar todos eles. Diz ele que me ama...


Ele é fofo, fofíssimo... mas eu nem posso esmagá-lo. Ele tem estilo, o estilo que eu dei: mania de aparecer a cada dia de uma forma diferente. Ele é astral embora não seja alto. Não, ele não consegue me ajudar em nada, é muito auto para isso...

No auge da nossa relação ele me leva em viagens incríveis por mundos que ele me apresenta e que, no entanto, eu os sinto tão meus, como se já conhecesse no íntimo. Ele lubrifica meus olhos, seja com lágrimas ou com brilho, e ele me arranca sorrisos quando não as mais descontroladas gargalhadas. Ele consegue me inspirar textos - prefiro ocultar as cifras e poesias. E confesso que quando não o tenho, consigo imaginá-lo...

Não, não o considero par perfeito, longe disso, talvez só um companheiro fiel, reconheço sua eternidade em mim.

Meu querido Tédio dos Santos! :P [érh, se ele for chamado assim pelas ruas não responde, #fikdik]

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