Fascínio do tempo.

"Ninguém entra no mesmo rio uma segunda vez,
 pois quando isso acontece já não se é o mesmo,
                                                                                        assim como as águas que já serão outras."
 (Héclito)


 É meio... reduntante (?!) voltar aqui hoje com esse tema, poucos dias depois de "me opor" às "voltas". Eu acho! Mas assim: Acho válido também. Até porque não quero desperdiçar a inspiração que a lembrança do último episódio de A vida da Gente me trouxe, não é?! (Isso mesmo, continuo fã da finada novela da Licia Manzo)

Não retiro o que disse, apenas acrescento: A vida tem fascínio, tem fluxo. Nada é permanente! Digo - as mudanças são. É esquisito esse apego que temos ao que era, ao que foi, ao passado... e mesmo que tragamos para o agora, já é futuro... são chances novas, entendeu?! É como se, o fato da gente querer, pudesse fazer com que as coisas permaneçam iguais ou como foram em seu melhor...não são!

As pessoas mudam, porque não foram terminadas. É mais ou menos o que diz o Guimarães Rosa ressaltando a beleza e importância que tudo isso tem. Sim! A isso devemos nos apegar... à transição, aos movimentos, às mudanças, pra melhor então... Celebremos os caprichos, evoluções, lições repentinas e aquelas que parecem circular em ciranda frente às nossas ansiedades, curiosidades intensas. À tudo isso que cabe ao tempo... tempo que extingue paixões avassaladoras, acalma urgências e passos. O tempo corrido, o tempo que embeleza, muda o foco. O Deus infinito que detém o tempo em Suas mãos e sabe os resultados sem necessidade de muitas contas! 

"E por isso quem teve a avidez de viver por tanto tempo aprende a olhar com serenidade o turbilhão da vida." - brindou ao tempo dona Iná (Nicette Bruno)! E eu digo mais: há eternidade em poucos tempo bem maturado...

E porque eu acredito no amanhã, no futuro, agradeço: Amanhã serei outra e te encontrarei diferente!



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