Tributo à vida!

Saí do escurinho com sede de escrever. Eis-me aqui com uma certeza: A vida é um jogo voraz! Sim, vivemos em conjunto jogos vorazes. Jogo que entramos em arena sem querer e somos empurrados para a selva. Com susto, sobressalto, apreensão... mas sem que percamos a identidade, batalhamos com garra para sobreviver e damos ao jogo nossa cara. Nosso jogo se parece conosco...  

 Para o jogo existe platéia. Uma platéia que quer um bom expetáculo: cheio de fantasias, holofotes, brilho, estratégias, fogos de artifícios, sentimento, repercussão, surpresas. Que tenha graça, que tenha raça, que tenha terror, dor e história de amor. Ahh, história de amor nunca podem faltar, e nem precisa ser convincente, só é preciso acontecer...

Para o jogo existem adversários. Adversários que pela sensibilidade nem querem ser. E aqueles que não foram criados para ser gente e nasceram com o propósito de competir para ganhar.

Para o jogo existem excessões. A gente recebe bônus quando faz direito, quando faz bem feito, quando chama atenção, sente o que faz e consegue convencer. A gente recebe chances e apreço.

Para o jogo existem mentores. Aqueles que acompanham de perto, que instruem sem querer, que incentivam de longe, que confiam na sua vitória até mais que você. 


Para o jogo existe um fim, que pode não ser previsível, mas certamente não nos dará a escolha de esquecer o que passou...

Sem que me interesse pelas comparações - não entendo comparar os estilos tão distintos de Harry Potter e Crepúsculo- nem faixa etária de indicação - crianças somos todos, alguns maqueados -, meu intuito aqui é falar do que me agradou no filme. Do contrário nem citaria! Confesso que até pouco tempo nem sabia que era uma trilogia, escrita pela Suzanne Collins - bem vinda. Gamei nas maquiagens em especial, vestuários, paisagens, efeitos de ficção científica. Bateu forte meu coração o suspense, o drama, a emoção. O filme acontece no futuro. Um futuro que ironicamente trás sensação térmica de pré-história, ou nem isso. O regime é parcialmente totalitário e a população Norte Americana em ruínas assiste e aplaude o reality show tradicional - lê-se mortal - onde um menino e uma menina, entre 12 a 18 anos, são sorteados em cada um dos doze distritos tutelados, para lutar pela sobrevivência, representando sua área. Só haveria um vencedor, mas Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence), a "garota de fogo" que se voluntariou para salvar sua irmã, e Peeta Melark (Josh Hutcherson), o menino apaixonado em silêncio até então, desafiam o sistema e a força dos oponentes nessa obra que ao meu ver, ironizou a vida. Um tributo!

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