Mês novo
Do nada. Foi assim que num fash você apareceu sorrindo na minha cabeça. Pisquei os olhos sem pensar em nada, e pluft! você estava lá. Tão inesperado que foi o jeito rir sozinha: Ahhh, inconsciente que está bandiiido! A graça passou, a vontade de ver teu sorriso não. Pra ter certeza de que você existe de verdade e eu não te inventei, sabe?!
Eu queria tanto te ver antes do fim do mês, antes do dígito mudar. Eu não ligo para essas coisas de virada, até a do final de ano que me marca e parece indiferente pra tanta gente... pra mim essa não significa nem festa nem enterro. Mas áh, 3x4=12. Vai que na minha lógica matemática eu dou azar e fique sem te ver o ano inteiro?! Teu cheiro já tá sumindo aqui e eu odeio cheiro de final medíocre pra filme longo. Fim de mês e eu não quero fazer nada, além de te ver.
Lembro de você como um acontecimento épico, marco histórico, científico, físico, químico e o que mais puder marcar. Mas você nem aconteceu, pelo menos não completamente... e o que importa?! foi suficiente pra desejar te ver sempre, logo e exatamente quando não faço questão de ver mais ninguém...
Tenho conversas ocultas com tuas caixas de mensagens, sabia?! Provavelmente eu não te convenci a vir me ver antes do final do mês, me dar uma colher de chá. Um mês sem te ver é tanta coisa...e você não vai querer me dizer, mas eu vou arrastar por mais um mês a dúvida certa: você vai ficar sabe lá quanto tempo sem falar comigo, sem me ver. É, é drama, mas é pequenininho, porque... quem sabe você diga que quer me ver sim, mesmo que não possa vir, ou nem diga nada e apareça de surpresa?!
Eu aqui, toda boba imaginando diálogos! Não é loucura, mas você está me perguntando agora se o que eu lembro te pertence ou se já enfeitei para caber nas minhas palavras. Venha tirar a dúvida! Se quiser pode vir agora, estou acordada...
Nem se ache. Mas a saudade não é mentira. Eu só queria muito... eu só queria te ver.
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