Porque se relacionar com amigo.




Muito mais convincente que a tiradinha "porque ninguém casa com inimigo", é a teoria do encantamento!

 Veja bem, é lóóóógico que ninguém quer casar com inimigo - a menos seja uma espécie sadomasoquista da Senhora do José de Alencar em tempos modernos-, até porque, se envolver sentimentalmente requer encanto: aquela admiraçãozinha alimentada por algum aspecto da pessoa que atrai e te deixa meio bobinho, sabe?! Seja a pessoa aquilo tudo mesmo ou a projeção de um conto de fadas repleto de expectativas.

O fato é que encantamento pode se frustrar com o convívio!

 Qualquer relação requer cuidados, mas isso consegue piorar quando você se vê querendo tornar-se perfeito, aceitável, convincente para um estranho. Uma hora você será você! Você não somente passa pela fase de adaptação à relação por meio do convívio, como por um processo mais longo de descoberta e conhecimento da pessoa...

Quando uma relação de amizade foi construída, o convívio só vem a somar, uma vez que a amizade, em si só, já resulta de admiração e encantamento, baseado em situações compartilhadas, diálogos, conhecimento mais detalhado de acertos e falhas, de identificação, compatibilidade, coincidências, afinidades...

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Convenhamos que amigo que é amigo, de infância, de toda hora, de sempre... torna-se irmão, e a fraternidade broxa uma relação amorosa aí, não é verdade?! Moral: Não é todo amigo que se torna par. Aquele lance de "não consigo enxergar'... #FikDik: se há segundas intenções na amizade, a ideia é proximidade e não intimidade!

Ahh, tem quem afirme que amigo é melhor namorado, eu prefiro dizer que todo namoro - que dê certo - tem que ser composto por dois amigos - de antes, de agora, mas que se conheçam melhor, ganhem tempo com isso, se respeitem, se curtam, se suportem, se superem e aumentem a cumplicidade!

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