Traumática



Não sei como puxaram minha trava,
mas meus cavalos dão pau.

Não sou de demonstrar sentimentos,
 porém carrego-os em tantas dimensões que pesam dentro de mim.

Eu sofro em silêncio
E não compartilho o banheiro.

De poucas experiências,
Experimentei traumatizar com o apego.

Eu procuro as lágrimas enquanto sorrio;
Por dentro desespero.

Eu não arranco cabelo,
Eles caem como se não houvesse amanhã...

Eu sou o avesso do que aparento ser.
Aquela de não causar expectativa em você!

Se eu gosto muito vou acabar por emudecer.
Eu amo com os olhos,
Meus olhos são traçoeiros...

Falo com sorrisos de canto de boca
E provo com a expressividade que me exibe toda.

Eu troco mil vezes a roupa, mas não tiro.
Suspiro, me inspiro e piro.

De rir eu fico rouca
E por amar me retiro.

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