O que o amor é.
Estado de espírito. É assim que capto o amor! Não eterno,
mas um construir contínuo. Pode ser intensamente vivido uma, talvez duas, três
vezes se tiver muita sorte... pode depender de circunstâncias. Mas nada e nunca banal! Também não
acho que seja complexo como tantos mascaram e choramingam pelos 4x4 cantos do
Face. Acho que deva ser real...
A gente pode escolher o amor. Certamente deva! Num esbarrar
desproposital ao atravessar a passarela na avenida principal, num reencontro
ordinário de pizzaria, ao lado de um amigo, no encontrar de olhos mais
brilhantes que o normal ou por uma aura, sei lá, que transmite bem o tanto de afinidades. É que
quando a gente escolhe, o amor pode virar platônico, virar romance fantasiado,
colorido, sonhado, filmado, escrito...
Ele não é lobo mal pra perseguir com capa vermelha. Mas pode
ser um sapinho adorável, que é capaz de virar o príncipe mais lindo aos olhos
de uma princesinha solitária. E digo mais: Vice versa! Amor é conto de fadas, ou
melhor, lenda bem contada, montada de letras e mais letras numa cadernetinha resgatada em final de noite. Só não é um fardo, uma criação para outdoor centralizado ou
letreiros virtuais para compartilhamento. Não, isso não é amor!
"Até que a morte nos separe" é jura que não
garante felicidade para sempre, veja lá ser amor! Amor é ter aquelas discussões
de um ciumezinho que nasce, um dramatizar nada teatral, é querer matar (de
amor) em caso de sumiço ou suspeita de assédio, é o sufocar as palavrinhas
iradas que o próprio amor te faz sentir. Amor não é a caixa de chocolate
entregue sem motivo no sábado pela manhã, na cama. Amor é sentar depois de um
dia de cão com o propósito de assistir filme, dividir a caixa de chocolate
intercalando com beijinhos, deixar as mãos se encontrarem e dormir atirados no
chão da sala.
Nada de definições. Uma sensaçãozinha que não dá pra
entender...
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