Temporada de caças.

São dois filmes com potencial para posts exclusivos, mas me apeguei às similaridades, dentre elas, caçarem com habilidade um espaço privilegiado na lista de indicação.


 Django Livre - algumas pessoas nos despertam curiosidade, Django ("com j mudo") é daqueles que cativam nossa atenção. Após escravidão, livre, lhe atrai a proposta feita por um típico branco com alma negra de acompanhá-lo numa missão a fim de tornar a sociedade um lugar mais agradável, "matando homens brancos e corruptos e ainda recebendo por isso". Num faroeste trash, daquele misto de vingança sanguenta e humor irônico, romance com lendário alemão e uma trilha sonora excepcional, Tarantino dá mais uma sacada de mestre nos diversos âmbitos em que a desigualdade de raça foi tratada. E no elenco podemos admirar brilho de atores como Jamie Foxx, Christoph Waltz, Samuel L. Jackson, Leonardo DiCaprio, Kerry Washington em 2'45'' que passam despercebidas.

Caça aos gângsteres - A cidade de Los Angeles, pós 1949 pôde continuar sendo chamada de cidade dos anjos, mas claro, por contar com uma singela atuação de uma equipe anti-gângsteres bem selecionada com ajuda de uma mulher, rs... Com direito ao "chica-chica-bum" de Carmem Miranda, uma fotografia toda trabalhada na perfeição - tiroteio entre vidro e enfeites de natal - privilegiada pela câmera lenta do diretor Ruben Fleischer, essa realmente é uma caça que vale a pena...inspirado pelo livro do jornalista Paul Lieberman em que relatou fatos do combate ao reinado criminoso de Mickey Cohen (Sean Penn) podemos desfrutar de  1'53'' com Josh Brolin, Ryan Gosling, Emma Stone, na trama que mostrará que políciais honestos não merecem ser abatidos como cães raivosos.



  Quando nossos heróis morreram, se corromperam ou compactuam com o erro. Quando a violência é o meio e o fim. Quando não temos liberdade ou ela não tem muito significado. Quando sabemos exatamente quem prejudica a chance de um futuro melhor. Quando ficamos sozinhos no jogo. Quando os empecilhos para o amor se tornam obstáculos. Quando a gente não sabe nem de onde veio o mexicano e o que nos resta é o apelido "encrenqueira", rs... A gente não pode deixar que ninguém realize o impossível em nosso lugar, mesmo que a gente perca tudo durante a guerra, somos heróis quando a gente vence no final!



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