A vida por outro ângulo, e bem similar...

 

Aquele filme que trás controvérsias entre o apreço do público e o ganhar de um oscar... Trago O lado bom da vida aqui porque me encaixo entre aqueles que gostaram, sem pousar de cult nem nada. Eu realmente gosto do estilo retrô exibido, da possibilidade de interpretação para bons entendedores, trago porque realmente gostei da proposta do autor Matthew Quick.

O que amei foi o paradoxo da Tiffany (Jennifer Lawrence) ter sido "abandonada" no momento em que mais precisava de ajuda, no momento em que a viuvez lhe fez tomar medidas desesperadas. Somente quando ela ofereceu ajuda ao outro, foi amada, valorizada, capaz de mudar os planos futuros de alguém e orientar-lhe a vida. Às vezes a gente só precisa se deixar observar quem temos ao lado para acreditar no potencial que existe em nós mesmos...

Ao seu lado, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper), que passou um tempo no sanatório após perder casa, o emprego e amada mulher. Decidido a reconstruir sua vida, acreditava na possibilidade de superar os problemas e até reconquistar a ex-esposa, embora seu temperamento ainda requeresse cuidados...

É engraçado como procurar um psicólogo/psiquiatra é indicado por alguns até que esta mesma pessoa precise da assistência de um profissional - quanto preconceito e ceticismo ainda gira em torno disso! É engraçado como a sociedade se apega a pensar que todos os "designados" como loucos são burros, são inconscientes, são problemáticos e incuráveis...

E num mundo onde todos tem loucuras remediadas, anestesiadas  ou até camufladas é insano rejeitar o lado bom da vida, o real, o humano, para viver em um mundo sem dança, sem toque, sem mudança, sem graça...

Ajudarei a levantar a bandeira: só uma mente fudida para compreender outra igualmente fudida!

Enquanto isso, vou deixando de ter razão pra ser gentil...

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